Campinas, SP, 23 (AFI) – Um dos assuntos extremamente relevante no futebol paulista tem sido a maciça presença de público nos jogos dos grandes clubes, na largada do Paulistão.
O Corinthians lotar a Neo Química Arena, como na estreia contra o Guarani, com 42.357 pagantes, não é novidade.
O surpreendente foi o São Paulo levar 45.270 torcedores ao Morumbi, contra o Santo André, resultando em receita líquida de R$ 1.678.536,96.
Há quem diga que o enorme espaço que os clubes ganharam nas grades de televisão seria o maior ‘combustível’ para propagação dos jogos, até porque o nível técnico deles tem sido bem inferior comparativamente a outras décadas.
Se Botafogo e Santos arrastaram 15.030 torcedores no confronto que travaram em Ribeirão Preto, é sintoma de uma competição motivadíssima.
Até a pequena cidade de Novo Horizonte ficou agitada com o mandante recepcionando o Palmeiras, com público de 10.569 espectadores.
Decepção de presença de público se restringe a Inter de Limeira e São Bernardo, que recepcionaram a Portuguesa e Ituano, sendo que o clube do grande ABC levou apenas 678 torcedores ao seu estádio, arcando com prejuízo de R$ 10.081,64.
E O BUGRINO?
Neste contexto, resta saber qual será o comportamento do torcedor bugrino nesta quarta-feira?
Sim, os meteorologistas estão prevendo continuidade da chuva até no horário noturno, embora com menor intensidade da terça-feira.
Isso seria empecilho para o torcedor bugrino deixar de prestigiar o seu clube no primeiro jogo em casa do Paulistão, contra o São Bernardo?
Preços de ingressos no Tobogã e cabeceiras continuam a R$ 40, e abaixo do Tobogã R$ 60.
PONTE SEM PREJUÍZO
Bugrinos e pontepretanos que ficam se ‘digladiando’ na seção de comentários do blog, no link https://blogdoari.futebolinterior.com.br , têm agora o primeiro confronto extra-campo, porque a tabela excluiu o tradicional duelo pra valer.
Numa noite chuvosa e no desproporcional horário noturno de sábado, a Ponte Preta levou 4.102 torcedores no empate por 1 a 1 contra o Mirassol.
E ao reajustar o preço do ingresso para R$ 40, desta vez o clube não arcou com prejuízo.
Extraindo-se as despesas de praxe, que chegaram a R$ 59.860.62, ainda lhe sobrou R$ 25.270,38.
Qual será a resposta do torcedor bugrino?
