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Adeus a Frank, um dos protagonistas do fim das traves de madeira no Brinco de Ouro

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 7 (AFI) – Quando o saudoso comunicador Antonio Abujamra, então entrevistador do programa Provocações, da TV Cultura, iria concluir a participação do convidado, fazia a clássica pergunta: “O que é a vida”? A maioria saía pela tangente, ou ouvia-se a inócua resposta de que ‘a vida é a vida’.

De repente, ao deslizar a tela de meu celular na busca por informações, a surpresa: morte do ex-ponteiro-direito Frank, formado na base do Guarani, no final dos anos 70, do século passado. Edson Frank Benedicto Bernardo – Frank para torcedores e mídia -, era identificado apenas como ‘Baila’ pelos seus companheiros de Guarani.

E por que ‘Baila’? Por que chamava laterais para ‘bailar’ e Gilberto Sorriso, nos tempos de Santos, que o diga.
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COMEÇOU EM 1979

Se o antigo torcedor bugrino sequer tem lembrança sobre a passagem de Frank pelo clube, cabe cutucá-lo sobre três fatos marcantes, a partir da profissionalização em 1979.

Primeiro quando, em certo período, chegou a ganhar a posição do titularíssimo atacante Capitão, titular o time campeão rbasileiro de 1978. A referência ainda não serviu pra nada?

Então vamos à lembrança daquela impiedosa goleada que o Guarani aplicou no Santos por 5 a 0, no dia primeiro de agosto de 1979, no Estádio Brinco de Ouro.

Pois Frank foi escalado naquele jogo no lugar do ponteiro-esquerdo Bozó, em goleada pouco citada pelo bugrino, que se apega basicamente naquele 5 a 1 no Santos de Pelé de 1964, também em Campinas.

QUEDA DO TRAVESSÃO

Você ainda ficou ‘boiando’? Puxou pela memória e nada? Que tal, então, recapitular fato inusitado em jogo do Guarani contra o Comercial de Ribeirão Preto, com goleada por 3 a 0, em 12 de julho de 1981, também no Brinco de Ouro? Foi de Frank o terceiro gol, no primeiro minuto do segundo tempo.

Naquele esquisito lance em que Frank tentava empurrar a bola para a rede, o lateral-esquerdo Sérgio Donizete dividiu a jogada, ambos se enroscaram na baliza esquerda da meta defronte à cabeceira norte do estádio, com queda de ambos na parte lateral da rede, ocasião em que também tombou aquele travessão roliço de madeira, levemente empodrecido.

GAMBIARRA

Foi necessário um funcionário do clube fazer gambiarra para colocar aquela baliza de pé, o que provocou paralisação do jogo por 20 minutos. Que tal o time do Guarani daquela ocasião?

Birigui;
Mauro Cabeção (Chiquinho), Jayme, Edson e Almeida;
Júlio César, Ângelo e Jorge Mendonça;
Frank, Marcelo (Éderson) e Tadeu.

Aquele foi o último jogo com trave de madeira no estádio Brinco de Ouro, trazida do Pastinho, antigo local em que o Guarani mandava os seus jogos no bairro Guanabara, perto da fábrica dos Chapéus Cury.

VELOCISTA

Frank foi um ponteiro-direito velocista, compleição física avantajada para trombar com marcadores, mas, após elogiada aparição, começou a ter problemas com a balança (engordava com facilidade), e assim foi perdendo espaço no elenco do Guarani.
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