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Que Natal, hein! Que presente de grego antecipado!

BLOG DO ARI

Campinas, SP, 24 (AFI) – Não dá pra fingir que este será mais um Feliz Natal se as coisas erradas estão elevadas ao quadrado e pessoas com devida sensibilidade estão inquietas.

Calma! Antes que você diga que uma coisa não tem nada a ver com outra, que Natal é dia santificado, de celebração familiar, etc., respeito a sua posição, mas como engolir o ‘presente de grego’ antecipado que recebemos no STF, em Brasília?

O Natal foi pro brejo. Não dá pra fingir que uma coisa é uma coisa; outra coisa é outra coisa, frase creditada ao ex-centroavante Dadá Maravilha.

Doeu profundamente aquele embrulho que, ao ser aberto, continha espinhos e outras coisas desagradáveis nos últimos quinze dias.

Aos cristãos e tementes a Deus, o desejo que um dia após o outro sempre seja repleto de bençãos divinas, principalmente com saúde.

LUTO

Parafraseando o senador Magno Malta, em brilhante discurso, também estou de luto. E quem está de luto não participa de festa.

Como pretender um Natal felicitativo se infelizmente quis a história que me transformasse em pessoa minimamente esclarecida, o suficiente para discernimento do correto e o absurdo.

Hoje, septuagenário, com minhas atribuições jornalísticas restritas a poucas produções – a principal delas este blog -, procuro dividir o tempo com uso de idênticas ferramentas manuseadas pelo caboclo do mato.

Com animais, aprendi o quão vale a ingenuidade deles, se comparada a perversidade do humano.

É aí que imagino que, se mal dominasse o abecedário – como a maioria dos capinadores – não seria o mais recomendável.

De certo o caboclo do mato se machuca menos e até ignora as arranhaduras provocadas pela insensatez humana, ou melhor: nos meios políticos.

Quis a vida que eu aprendesse distinguir pessoas que se desvincularam dos bons costumes ensinados pelos pais, que relativizaram esse troço chamado vergonha e, ao se introduzirem na vida política, refletem neste imbróglio.

Assim, marcar gol contra ou gol a favor, para eles dá na mesma.

E já que nos reserva apenas a alternativa de lamentar, lamentemos, com verbo conjugado no imperativo!